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segunda-feira, fevereiro 21, 2011

Uma história musical muito bacana


A história a seguir aconteceu há uns 3 ou 4 anos. Não me perguntem porque decidi contá-la aqui só agora.

Gosto muito de Jazz. Não sou um entendedor, mas aprecio por demais esse estilo musical. Descobri o Jazz através de um LP comprado por um amigo na antiga Loja Mesbla, aqui em BH. O amigo em questão não era amante do Jazz, mas gostava de Música Instrumental. E gravou para mim a obra em fita cassete.

Ouvi aquele disco de capa linda e fiquei pasmado com aquele novo mundo musical. O disco se chamava The Night, do trompetista Allan Botschinsky, e a capa, para mim, lembrava Van Gogh. Pelo menos na época lembrava. Hoje, não. Mas na época sim. Fiquei impressionadíssimo com o mundo que se desvelava para mim naquele momento. Os sons, as sensações e os etceteras me ajudaram muito no ecletismo que mostro hoje.

O tempo passou (e passou muito!) e não tive mais contato com aquele disco. Desde a Era Mesozoica da internet tentei encontrá-lo, sem sucesso. Nem pra comprar! Até que achei o site do Allan Botschinsky. Esqueci de dizer que o moço é Dinamarquês e o site estava em sua língua pátria. Por sorte, havia a opção do site em inglês com o contato.

Enviei um email contando essa história e dizendo o quanto o disco era importante para mim. Queria saber onde poderia encontrar aquela maravilha. Confesso que escrevi sem muita esperança de obter resposta.

Mas a vida é uma lindeza em vários momentos. E, dois dias depois, a esposa do Allan me respondeu, dizendo que gostava muito do Brasil, que tinha amigos em São Paulo e que aquele disco era, da obra do Allan, um dos preferidos dela. E mais: pedia o meu endereço para mandar o CD de presente para mim. Não é lindo isso?

O CD que chegou não veio com a capa original. Era outra capa, mas a mesmíssima obra, que até hoje me toca profundamente. Além do CD, uma bela frase e o autógrafo mui carinhoso do próprio Allan Botschinsky.

Eu adoro esta história e, sempre que posso, conto. Se se encontrar comigo numa festa, evite o assunto Jazz. Porque, se eu estiver emocionado pelo teor etílico, fatalmente vou repetir essa odisseia pra você.

É, às vezes sou chato mesmo. Mas a história é uma lindeza. Né não?

Ósculos e amplexos para quem for de.

Alex Manzi.

9 Comments:

Anonymous Ateu said...

Se fosse você colocava essa historia no Mercado Livre e vendia o CD autografado... voce ficaria rico!

6:50 PM  
Blogger Thaís Pacheco said...

De fato eu já tinha ouvido essa história. Na verdade, lido, no MSN hahaha.
Mas ela realmente merece ser espalhada!

11:05 AM  
Blogger Alex Manzi said...

Caríssimo Ateu...

Essa história é tão phoda e bacana pra mim que acho que ela não vale dinheiro de jeito nenhum.

Mas, se ela tivesse o poder de me dar a Mega Sena eu já poderia pensar...

11:37 PM  
Blogger Alex Manzi said...

Thaizona Querida.

Eu me lembro de ter contado isso a você, no tempo em que você aparecia nos virtuais.

E fico muito feliz de ver você por aqui. Volte sempre. Servimos bem para servir sempre.

Beijoca.

11:38 PM  
Blogger Unknown said...

Muito legal!

5:25 PM  
Blogger Alex Manzi said...

Obrigado pela visita, Sérgio.

Volte mais, volte sempre.

8:25 PM  
Blogger Fernando B said...

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Anonymous sweeterkjan said...

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