Os meus ótimos amigos e suas histórias maravilhosas...
Lembrei-me de alguns diálogos bacanas que realmente aconteceram. Em alguns estou envolvido, em outros não. Para não comprometer a identidade dos amigos, resolvi trocar os nomes das pessoas (isso quando citei os nomes). Mas os meus mais sinceros parabéns a todos os envolvidos pela verve que demonstraram no momento.
I.
Ele, com a namorada, dentro do carro.
Ele: Amor, escolhe um cd aí e coloca pra gente?
Ela, depois de fuçar no porta-luvas: Mas aqui só tem Beatles e Chico Buarque!
Ele: Ué, precisa de mais?
II.
Amigos numa mesa, tomando umas e assistindo ao show de um outro amigo.
Um deles, pra Ela: E qual a sua banda preferida?
Ela, sem pestanejar: A banda do Chico Buarque.
III.
No dia seguinte a uma bebedeira churrascal, a turma se reencontrou para tomar o que tinha sobrado. Lembrando do estado anterior de um deles, Fulano pergunta:
- Cara, cê tava muito bêbado ontem. Como chegou em casa dirigindo?
A resposta:
- Nossa Senhora da Aparecida dirige muito bem.
IV.
Mesa de bar. E alguém resgata a história de que o Jorge (nome fictício, diga-se) tinha encontrado a Elis Regina na praia. Alguém que ainda não conhecia a história resolve arguir o tal Jorge (nome fictício, já falei!). Segue o diálogo.
Alguém: Mas, Jorge, onde cê viu a Elis Regina, bicho?
Jorge: Em Salvador. Não só vi como bati um papo com ela no quiosque em que estávamos.
Alguém: Mas foi quando isso?
Jorge dá uma pensada, batuca na mesa com a ponta dos dedos, olha pro alto como quem calcula ou faz alguma ligação de fatos com o tempo.
Jorge: Bicho, foi em 97... Não, não. 98 com certeza!
Alguém: 98? Só se foi numa sessão espírita, né, Jorge. A Elis Regina morreu em 82, bich!
Jorge ficou meio sem fala.
Depois ficou esclarecido. Ele realmente encontrou uma artista na praia. Ele só se enganou de Regina. Era a Regina Duarte.
Ósculos e amplexos para quem for de.
Alex Manzi