mancheia

"Livros, discos, vídeos à mancheia! E deixe que digam, que pensem, que falem..."

quarta-feira, agosto 27, 2008

Horário Eleitoral

Começou o Horário Eleitoral Gratuito. Eu adoro, principalmente o dia dos vereadores. Nada mais engraçado.
Sim, caríssimos... Estou sendo irresponsável de ridicularizar o processo eleitoral, mas eu gosto de brincar. Devia fazer uma campanha mais forte por uma conscientização maior, mas como ser sério nesse país tão piadista? O humor também é uma forma de dizer que não se está satisfeito com o que está aí. Vejamos.
Há dois tipos de propaganda eleitoral sendo veiculados pela TV: a dos vereadores e a dos candidatos a prefeito.
Na primeira, a precariedade e o humor involuntário reinam. Muitos acham o máximo se vestirem disso ou daquilo, criarem um tipo diferente pra chamar mais a atenção ainda. E, com isso, ficamos tristes e alegres ao mesmo tempo. Tristes por constatar o tipo de político que almeja o poder em nossa cidade; alegres porque colecionar os tipos é mais divertido que Sessão da Tarde.
No caso dos candidatos a prefeito, o humor involuntário fica por conta das imagens em câmera lenta, dos abraços e beijos em crianças melequentas e velhotas assanhadas, dos sorrisos calculados e das musiquetas emocionantes, principalmente com o depoimento de familiares. Como temos seres perfeitos à caça do Gabinete do Prefeito! Gente maravilhosa com a família, com os funcionários, com o povo na rua! Fica muito difícil escolher entre tanta gente perfeita e bondosa!
Ridículo à parte, ainda acredito (até quando???) que o voto é a única maneira de mudar/conciliar/trabalhar/debater/resolver aquilo que achamos que não está bom. Não há outra maneira possível, além desse tão alardeado "exercício de cidadania". Façamos, pois.
Faça a escolha direita ou esquerda ou nula ou branca, mas vá com paz na consciência. E volte pro churrasco na certeza do dever cumprido.
(A grande verdade é que eu queria falar aqui de política de forma abalizada e séria, mas faltam competência e conhecimento; resta-me o chiste.)
Antes de ir embora, duas questões post-scriptum:
- Se vivemos em democracia, por que não o mesmo tempo na TV pra cada candidato, independente de coligações, partidos, orgias e quetais?
- Existem mais direitos obrigatórios além do voto?
Ósculos e amplexos para quem for de.
Alex Manzi.

terça-feira, agosto 19, 2008

Olimpíadas, claro!

Hoje, logo depois da derrota para a Argentina, batuco essas linhas....
Certa vez eu disse a um amigo que gostava muito mais de Copa do Mundo que de Olimpíadas. Volto atrás. Por razões óbvias, as Olimpíadas trazem consigo a diversidade. É impressionante o número de histórias que se cruzam e que chegam em nossas casas. É espantoso também saber que, pra chegar até ali, cada atleta venceu seus limites, suas condições econômicas, políticas, sociais.
Eu sei, é um chavão, mas lá vai: estar ali já é motivo pra comemorar. Não há razão para choros de arrependimento, pois já se venceu ao se conquistar o direito de colocar os pés no oriente. Viva! Cheers!
Como eu disse, a enormidade de histórias que não mais se repetirão me encanta:
o tombo que derrubou os sonhos de um ginasta impecável;
o velocista que venceu seus oponentes quase andando;
o nadador que, tamanho o fenômeno, só pode ser a identidade secreta do Aquaman ou de Namor;
o judoca que pediu perdão por perder;
a vara sumida da atleta que estava quase pronta para o salto;
os fogos feitos por computador na cerimônia de abertura;
a menina "bonita" que dublou a menina "feia" na mesma cerimônia;
os inúmeros documentários sobre os costumes e paisagens chineses.
Enumerei aqui apenas o que veio à minha cabeça primeiro. É certo que muitas histórias eu perdi e outras tantas permanecem ocultas. Novas histórias, só daqui a quatro longos anos. Até lá, seremos outras pessoas.
Ósculos e amplexos para quem for de.
Alex Manzi.

quarta-feira, agosto 06, 2008

Grandes Questões da Humanidade I

Quem não se vende não compra?
ou
Todo homem que se vende sempre recebe mais do que vale?